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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vendas inusitadas - Por Larissa Moutinho

Uma colega da redação da Editora Quantum voltou das férias em Rio das Ostras, RJ, dando risada. Ela pôde conferir no litoral carioca uma cena para lá de engraçada, protagonizada por um vendedor de sorvetes. Ele era apenas mais um dos comerciantes tentando, sem muito sucesso, chamar atenção dos veranistas. Até que, de repente, parou no meio da praia e começou a cantar, com o sotaque bem carregado: “Vamos lá, gente! Vou para lá e vou para cá, tem até maracujá. Vou para lá e vou para aqui, tem até abacaxi. Que delíííícia!”. Além da própria música, ele incluiu alguns passos bastante cômicos, rebolando e fazendo gestos com os braços. Não deu outra. Em pouco tempo, várias pessoas se aglomeraram ao redor dele para comprar picolés com o “sorveteiro-dançarino”.



Comédia à parte, o fato é que vários são os desafios que um vendedor enfrenta em seu dia a dia para realizar vendas. Alguns, como esse sorveteiro, apelam para o lado cômico e outros, para oportunidades inusitadas. Curiosa para conhecer as histórias de nossos leitores, a equipe da VendaMais foi a campo perguntar: o que você já fez de diferente para conquistar um cliente? Confira, a seguir, os melhores depoimentos!



“Trabalho no segmento de fitness e, certa vez, chegou ao nosso quiosque um casal para consultar preços de esteiras, pois o médico do marido havia orientado caminhadas. Demonstrei, falei do produto, dos benefícios, da importância do exercício vinculado às soluções cardíacas, atentando para o fato de que, se o homem tivesse feito pelo menos uns 30 minutos de caminhada por dia nos últimos cinco anos, não estaria passando por aquele momento. Brincamos e fiz uma amizade repentina.



A venda não se concretizou no momento, mas liguei na semana seguinte e falei: ‘Olá, chegou o grande dia, é vida nova batendo à sua porta, é hora de se movimentar. Cadê o senhor Jonas (nome fictício)? Aqui é o João, a pessoa que vai colocar uma esteira em sua casa!’. Nesse instante, se estabeleceu um silêncio mórbido do outro lado da linha e, pouco tempo depois, veio um choro desenfreado, com uma voz trêmula, dizendo: ‘Ele morreu’. Fiquei tão encabulado que, em vez de dizer: ‘Meus pêsames’, disse: ‘Meus parabéns’. Pedi desculpas rapidamente e falei: ‘Meus sentimentos...’. Confortei a viúva com palavras e perguntei se podia lhe visitar. Fui aceito e, assim, começou uma série de vendas. Cheguei à casa dela e lembramos do falecido, das brincadeiras que ele tinha feito no estande e, novamente, voltamos para o campo de venda.



Com a partida do senhor Jonas, a família toda mudou de ideia em relação a exercícios físicos. Vendi para a viúva e a todos os irmãos e tios, tanto dela quanto dele. Ou seja, embora na desgraça, ainda temos oportunidade de sermos vendedor, sem se aproveitar da situação. Basta sermos, primeiramente, humanos e entender que vender é um momento mágico que traz alegria a quem vende e, principalmente, para quem compra.”

João Borba


“Certa vez, eu estava em férias com minha família em Caldas Novas e um cliente de Brasília me ligou dizendo que a mercadoria dele ainda não havia chegado. Isso ocorreu por volta das 15 horas de uma sexta-feira, então disse a ele que ficasse tranquilo, pois, no sábado, às 8 horas, entregaria pessoalmente a mercadoria. Avisei minha esposa e liguei ao distribuidor para faturar os pedidos. Carreguei o carro, dormi em Goiânia, saí no sábado às 4h30 e, como combinado com o cliente, às 8 horas a mercadoria estava sendo entregue.



A fim de evitar reclamações dos outros clientes cujas mercadorias também não tinham sido entregues pelo mesmo motivo, até o meio-dia já havia entregado os demais pedidos e, antes das 18 horas, já me encontrava novamente em Caldas Novas, satisfeito, pois tinha conseguido evitar que aqueles clientes ficassem insatisfeitos. Valeu o sacrifício. O consumidor precisa saber que, em qualquer circunstância possível, ele pode contar com você. E, quando ele confia em você, não há motivo para procurar outro fornecedor.”

Carlos Roberto Chaveiro



“Eu era vendedora de equipamentos de refrigeração e panificação e fiz projetos de reforma para a padaria de um cliente, mas ele sempre relutava em comprar, alegando que o nosso preço era o mais caro dos fornecedores consultados.



Em virtude de uma viagem, passei 45 dias sem visitá-lo e, para minha surpresa, quando voltei, deparei-me com a padaria reformada com novas gôndolas, igual ao projeto que executei, mas comprada do concorrente. Fiquei pasma, mas não perdi a classe e parabenizei o cliente. Já que estava lá, aproveitei para ‘examinar’ as gôndolas e confirmei que realmente haviam copiado o meu projeto, porém com muitas falhas na execução, além da qualidade ser muito inferior. Faltavam acessórios que davam um acabamento adequado, expondo os produtos em destaque. Por isso, custou mais barato, além de o acabamento ser péssimo.



Induzi o cliente a esse raciocínio e ofereci as duas pontas de gôndolas de centro. Ele perguntou: ‘Você me venderia somente as duas pontas?’. Sabiamente, falei: ‘É claro, pois você está perdendo espaço na exposição de seus produtos’. Fiz o pedido. Quando cheguei ao escritório, meu chefe me censurou, disse que perdi a venda de todas as gôndolas e estava perdendo tempo em vender uma merreca. Insisti para ele aceitar o pedido e, a duras penas, meu chefe concordou.



Chegaram as pontas de gôndolas, montei-as e o cliente constatou, in locu, a grande diferença de qualidade entre as nossas e as do concorrente. Ele agradeceu o meu cuidado em melhorar o layout. Continuei a visitá-lo. Passados seis meses, ele me convidou para ir a outro prédio que ele havia comprado. Pediu que eu fizesse um layout completo da nova padaria, incluindo os equipamentos da produção. Fiz o novo estudo com muito afinco, orcei e, finalmente, fechei o negócio. O cliente comprou todas as instalações, os equipamentos de produção e os acessórios. Foi uma senhora venda! No fim, ele confessou: ‘Comprei tudo de você por dois motivos. Primeiro pela sua ética, perseverança e assistência e, segundo, pela qualidade dos produtos’. Nesse dia, dormi mais feliz e realizada por me sentir reconhecida.”

Itamira Figueiredo


“Durante dois anos, trabalhei no interior do Rio de Janeiro e vinha para a capital aos fins de semana para ver minha família. Certa vez, na viagem de volta, em um domingo cerca de meia-noite, reparei que uma cliente que vinha protelando o fechamento há algum tempo estava no mesmo ônibus que eu e desceu na parada. Aproveitei a oportunidade e entrei no banheiro como quem não quer nada e como se não tivesse a reconhecido, até que ela mesma veio me cumprimentar. Após ‘despretensiosa’ conversa, fechamos o negócio.”

Thaizi Morani


“Já fiz um bocado de coisas inusitadas, como levar um Anuário econômico da Gazeta Mercantil para a mesa de negociação para provar ao cliente que os números que defendia estavam corretos. Quando apresentei o Anuário, foi uma gozação só! Mas a coisa mais inusitada foi dirigir 400 quilômetros e passar um fim de semana em uma vaquejada, no interior do Ceará, só para agradar um cliente complicado. Deu certo, ficamos amigos e até hoje fazemos negócios.”

Nelson Gonçalves

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